DIÁRIO DE POEMAS

De repente, ela chega sem marcar hora,

Inesperadamente assim de surpresa.

Áspera, rude, entra e não vai embora;

Repicando os versos sobre a mesa.

Instantes de um silêncio profundo...

Olhando fixamente nos olhos do poeta.

Deixa explicita de que quem manda é ela

Ergue sua voz totalmente autoritária.

Põe a pena com firmeza na mão do vate,

Ordenando aos gritos: ANDE LOGO ESCREVA.

Eu me ponho cabisbaixo e então, obedeço,

Muitas vezes calado eu digo não mereço.

A inspiração é assim, vem, pisa e judia...

Sabe que sem ela, não tem poeta, nem poesia!

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 11/08/2020
Código do texto: T7032110
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