E B E N E Z E R

Rio, 06/08/93.

Escuta a voz do vento

Basta ficares atento

E poderás ver o encurvar do arvoredo,

Nota como faz reverência ainda cedo

E ouve a voz do vento que lhe fala forte;

Zumbe também ao ouvido da densa brenha

E tal qual senhor lhe fala sua senha

Razão é de alegria e sorte.

Rio em seu leito segue suave,

Ondas do mar que tocam a areia,

Canta no arvoredo aquela ave,

Há o som da cachoeira que permeia,

Atenta nesta pequena orquestra.

Como desde o início permanecem

Obedientes a Minha Vontade

E cumprem inteira e não metade.

Liga o que falo a realidade

Haja em ti com a esperança

O coração de uma criança.

SEDNAN MOURA