RAZÃO
RAZÃO
Veja meus olhos... suplicam ternura...
Entenda minh’alma que sofre por ti
Rogando à teus pés quase em desventura,
Amor para o nosso jardim existir...
Jogo em tuas mãos a vida que resta,
Ainda que digas guarda-me rancor...
Cantando ou chorando, a vida não presta,
Onde não existe um pouco de amor.
Leia neste ser que vaga sem rumo...
Há em seu rosto o semblante que prova
Encontrar em ti, o céu em resumo.
Ainda não conheço o teu caráter real,
Mas algo me diz ser alguem que suponho...
Alguém a quem dedico em vida, meus sonhos...