ANA FERNANDES
Rio, 13/12/2008.
Ainda que o fruto minta
Não haja malhada no campo
A dor da fome eu sinta
Ficarei alegre como um pirilampo
E cantarei como uma abelha
Rir-me-ei como escuma do mar
Navegarei leve como um barquinho
Arvorarei o pendão sem recuar
Não desistirei ainda sendo fraquinho
Da pouca força buscarei fortaleza
Eu vencerei todo o meu ego
Senhor, no teu Amor navego!
SEDNAN MOURA