ASSOMBRAÇÃO

(A) luz se apaga,

. . . lá fora a noite é fria, aqui dentro o agasalho me protege

(S)ou agora um refém do medo

. . . imaginando figuras que começam a deixar minha mente

(S)ão ilusões vivas

. . . então transformadas em realidade para me atormentarem

(O) meu medo me domina

. . . e as sombras infestam as paredes do quarto, parece dançarem

(M)e contenho, não grito,

. . . fujo de mim mesmo em busca do meu outro eu, mais forte

(B)usco sem sucesso

. . . uma tranquilidade nesta minha solidão envolta em mistérios

(R)ezo com fervor

. . . para que os espectros desapareçam e me deixem em paz

(A)s sombras se afastam

. . . e eu fecho os olhos, a mente absorve de volta tudo aquilo

(C)om a calmaria

. . . me sinto melhor, o pavor não mais existe no meu quarto

(A)lívio, afinal,

. . . tudo volta ao normal, minha mente enfim prendeu os vultos

(O) sono não tarda,

. . . a noite fria vai me deixar dormir o sono dos justos

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 02/06/2020
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