M E I A . . N O I T E

(M) eia noite no meu quarto,

. . . o relógio da cabeceira da cama mostra claramente a hora.

(E) ntre a cômoda e o guarda-roupa

. . . um vulto estranho parado no escuro me deixa em pânico.

(I) nstantes de medo,

. . . mesmo assim tento me conter e controlar meus nervos.

(A) cama parece se mexer

. . . e o vulto também se mexe, não consigo mais ficar calmo.

. . . Respiro fundo e grito.

(N) ada acontece no quarto.

. . . Silêncio total, gritei em vão, pois estou sozinho, quem me ajudaria?

(O) uço um pequeno barulho,

. . . noto a janela aberta, um calafrio percorre meu corpo já trêmulo.

(I) nspiro e expiro forte,

. . . mais uma vez olho o relógio, parece parado, ponteiros juntos, meia noite.

(T) udo parece calmo agora,

. . . a luz da lua penetra e ilumina o quarto, eu vejo a capa em vez do vulto.

(E) ra o vento que fazia ela mexer-se,

. . . já posso dormir tranqüilo, a lua me ajudou com sua claridade.

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 19/05/2020
Código do texto: T6951642
Classificação de conteúdo: seguro