ETERNAS JURAS DE AMOR

Eis que lentamente o amor vai nascendo

Temperado com extrema dedicação

Ele pouco a pouco vai se enraizando

Remando cuidadosamente o barco

Nas ondas coloridas que há no âmago

As antigas tormentas vão ficando para

Serem levadas ao mar do esquecimento.

Jardins floridos começam a adornar

Uns versos que se tornaram inesquecíveis

Reflorescem na alma de tempos em tempos

Ah! O amor, eterno pavio que acende o fogo:

Sem pensar nas consequências entrega-se.

Deixa-se levar pelo mel que adoça a alma

Embriagando-se com os beijos desejados.

Assim nascem as juras e todos os poemas

Moldam meticulosamente suas palavras:

Olha com os olhos internos para quem ama

Repetindo o que é esperado no ato de amar!

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 17/05/2020
Código do texto: T6950079
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