ETERNAS JURAS DE AMOR
Eis que lentamente o amor vai nascendo
Temperado com extrema dedicação
Ele pouco a pouco vai se enraizando
Remando cuidadosamente o barco
Nas ondas coloridas que há no âmago
As antigas tormentas vão ficando para
Serem levadas ao mar do esquecimento.
Jardins floridos começam a adornar
Uns versos que se tornaram inesquecíveis
Reflorescem na alma de tempos em tempos
Ah! O amor, eterno pavio que acende o fogo:
Sem pensar nas consequências entrega-se.
Deixa-se levar pelo mel que adoça a alma
Embriagando-se com os beijos desejados.
Assim nascem as juras e todos os poemas
Moldam meticulosamente suas palavras:
Olha com os olhos internos para quem ama
Repetindo o que é esperado no ato de amar!