Cores
Ah! Que paz
Elas, estes tons!
Desfilando qual poesia
Quando o mundo gira!
Brincando com aquarelas
Vou bordando minha poesia,
Não faço moldes,
Viajo no dia a dia!
Descalça molho meus pés
Retorno a velha infância,
Ando a pisar a relva
Em passos verdes, com alegria!
Esqueci a idade, os tempos,
Esqueci a saudade,
Ás mãos levo meu leque.
Que se cumpra a verdade!
Ouvi outro dia alguém falar
" Damos sempre um jeito",
Não sei se temos o direito,
E o poder de algo mudar.
Cores e tons de simplicidade,
Em aquarelas de saudade,
Bailam as doces vontades
De colorir as belas amizades!
Da bondade em tempos de guerra,
Das verdades esquecidas.
Do poema que vira clássico,
Do verso em farra cantada.
Da menina que faz sua tela,
Da risada, de linda face.
Do menino que dribla a bola
Tentando faltar à escola.
E vamos pintando as tela
Seguimos de mãos dadas,
Vamos andar com pés desnudos.
Em mãos livres, ser poetas.
Poetas da liberdade,
De falar bravamente,
As dores, as cores
Que todos sentem
Que se cuide de um olhar,
Que nas mãos enrugadas
Tenha-se sempre leves
As marcas do tempo...
Marilu Fagundes
Direitos reservados ao autor
Lei 9.610/98


AS MARCAS DO TEMPO
As marcas nas mãos
São presentes da vida

Mãos que pintam
A vida em uma aquarela
Refletindo as cores
Como as das flores
Agora, só das janelas
Sente o perfume delas.

Das mãos nascem poesias
Olhando a vida com alegria

Tempo que traz sabedoria
Em aprender a viver em harmonia
Mesmo diante a uma pandemia
Pode-se bordar a esperança
Onde as mãos tecem com confiança.


Angelica Gouvea


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19/04/2020 15:45 - Jacó Filho


Nas mãos, os primeiros calos,
Marcaram meus oito anos..
Tempo livre sendo raro
Encurtava cada ano..

Parabéns! E que Deus nos abençoe e nos ilumine... Sempre...

Obrigada mestre Jacó pelo carinho da visita e interação. Deus te abençoe sempre