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Adoraria poder me embrenhar na sua consciente intimidade.
Domar você como fêmea e a poder amar com leviandade...
Rasgar nossos corpos, despidos pelo desejo leviano e fremente,
Invadindo o seu sexo sem pudor, como animal ferrenho!
Ah! Delícia de mulher que me soube amar ao quase extremo.
Não quero apenas o seu gozo, quero de você um tesão supremo!
Ao que me doaria sem receios em cada ato nosso de amor carnal.
Posso ser o homem que a vida reservou para sua intimidade?
Admirar você como mulher quando estivermos loucos?
Sou o escopo da vontade do amor de homem atrevido e afoito,
Simbolizado nas travessuras disseminadas pelos nossos ais!
Onde você se esconde, minha rainha impura, leviana mulher?
Seja minha amante única e a razão do tesão que a vida quer.
Nijair Araújo Pinto
Crato-CE, 11 de outubro de 2007.
23h41min
Obs.:
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