CARNAVAL TRISTE
(C)omo sempre Pedro planejou
... brincar o carnaval com a namorara,fazia isso há alguns anos
(A)contece, porém, que ele
... levou uma bela "chifrada" de Leide e o namoro foi por água abaixo
(R)esignado, choroso e triste
... resolveu brincar sozinho, mesmo com o coração aos pedaços
(N)o domingo de momo
... lá foi ele para o clube, usava uma fantasia que cobria o rosto
(A)ssim, pelo menos, Pedro
... não seria reconhecido caso Leide resolvesse aparecer no baile
(V)iu todo mundo feliz
... e somente ele estava triste, rezava para que a ex-namorada ali surgisse
(A) "gaia" o levou a beber
... e beber muito, talvez assim a tristeza fosse embora, imaginou ele
(L)indas músicas carnavalescas
... todos dançando, frevando e ele aproveitando para espantar a dor
(T)udo transcorria bem
... quando de repente Leide apareceu no salão com o seu gostosão de lado
(R)iu Pedro quando a viu
... mas ao mesmo tempo sentiu uma tristeza profunda no peito
(I)a tentar aproximar-se dela
... para sentir pelo menos o cheiro do seu ex-grande amor sem ser visto
(S)ó que ela o reconheceu
... e avisou logo para ficar bem longe dela senão a coisa ia ficar feia
(T)eve ímpeto de agarrá-la
... mas se conteve, preferiu curtir a "fossa" enchendo a cara de cerveja
(E) assim passou a noite
... brincando entre a alegria do carnaval e a tristeza da separação