CARNAVAL TRISTE

(C)omo sempre Pedro planejou

... brincar o carnaval com a namorara,fazia isso há alguns anos

(A)contece, porém, que ele

... levou uma bela "chifrada" de Leide e o namoro foi por água abaixo

(R)esignado, choroso e triste

... resolveu brincar sozinho, mesmo com o coração aos pedaços

(N)o domingo de momo

... lá foi ele para o clube, usava uma fantasia que cobria o rosto

(A)ssim, pelo menos, Pedro

... não seria reconhecido caso Leide resolvesse aparecer no baile

(V)iu todo mundo feliz

... e somente ele estava triste, rezava para que a ex-namorada ali surgisse

(A) "gaia" o levou a beber

... e beber muito, talvez assim a tristeza fosse embora, imaginou ele

(L)indas músicas carnavalescas

... todos dançando, frevando e ele aproveitando para espantar a dor

(T)udo transcorria bem

... quando de repente Leide apareceu no salão com o seu gostosão de lado

(R)iu Pedro quando a viu

... mas ao mesmo tempo sentiu uma tristeza profunda no peito

(I)a tentar aproximar-se dela

... para sentir pelo menos o cheiro do seu ex-grande amor sem ser visto

(S)ó que ela o reconheceu

... e avisou logo para ficar bem longe dela senão a coisa ia ficar feia

(T)eve ímpeto de agarrá-la

... mas se conteve, preferiu curtir a "fossa" enchendo a cara de cerveja

(E) assim passou a noite

... brincando entre a alegria do carnaval e a tristeza da separação

Moacir Rodrigues
Enviado por Moacir Rodrigues em 20/02/2020
Reeditado em 20/02/2020
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