Homenagem a Diana Pilatti
Assim vai a parada, toda engalanada: -
Doce trajectória em profundeza,
Incenso na sala com mágica beleza
Além do espelho, sonhos de cofrinhos,
No manto da amizade, súplicas tesas
Aos olhares de cerrar a luz em carinhos.
Por deslindar, o cerne da palavra calada
Inspirada em noite de horas vazias,
Lá vem o vento dos desejos da calçada
Através da janela, as sementes passam os dias.
Tempo! A lua mingua no céu...!
Ternura é a chuva dos amantes em alegrias
Indiferentes! Baú empoeirado, ao léu...!