Homenagem a Diana Pilatti

Assim vai a parada, toda engalanada: -

Doce trajectória em profundeza,

Incenso na sala com mágica beleza

Além do espelho, sonhos de cofrinhos,

No manto da amizade, súplicas tesas

Aos olhares de cerrar a luz em carinhos.

Por deslindar, o cerne da palavra calada

Inspirada em noite de horas vazias,

Lá vem o vento dos desejos da calçada

Através da janela, as sementes passam os dias.

Tempo! A lua mingua no céu...!

Ternura é a chuva dos amantes em alegrias

Indiferentes! Baú empoeirado, ao léu...!

Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 08/10/2007
Reeditado em 08/10/2007
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