TEMPESTADE INTERIOR
Era o princípio, e a criança falava como uma “vitrola”,
Depois uma mente demasiadamente investigativa,
Gastando as energias, nessa busca aleatória,
Afinal, o que significa tudo o que observo?
Ruminava a mais curiosa consciência.
Assim, o tempo avançou rápido de forma inclemente,
Levando nas suas asas, constante repercussão,
Executando, como ordens predeterminadas,
Xeretando os recônditos impenetráveis,
Até encontrar, ou ser encontrado.
Nada, pois lhe restou para a sua própria interrogação,
De fato, sobrou só o desejo mais incandescente,
Repercutindo a Luz do melhor ensinamento,
Obstruindo as Trevas das circunstâncias.
No final da justa e gloriosa jornada,
Insistindo, até obter respostas.