NA ETERNIDADE DA VIDA

Nossa alma desconhece cabelos branco,
Inda zomba do tempo em sua trajetória.
A cada corpo que ocupa, nega tal glória,
Já que seus ciclos findam num barranco...

Vez ou outra odeia ter que andar manco.
Salvo a mente por ser a mesma de Deus,
Planta e colhe verso crente que são seus,
Os lampejos de luz, que moldam o canto...

No tempo encarnado, em luz, consciente,
Sabe que na morte vai passar seu portal,
Voltando pra dimensão, onde ser imortal,

Torna naturais, as vantagens pertinentes.
Revendo as poesias associa com o astral,
E aprende donde vinha, seu canto divinal...

Jacó Filho

NA ETERNIDADE DA VIDA

Nos caminhos envelhecemos
A cada etapa fomos vencendo

E mais experiente ficamos
Tendo como deixar um legado
E mesmo nada sendo programado
Registra-se tudo na memória e
Nos versos de uma poesia
Interage a vida nesta trajetória
De cabelos brancos ou pintados
A alma desconhece o exterior
Dela vem o que realmente somos
E tudo aquilo que aos outros passamos.

Devemos então abrir-se
À eternidade da vida

Vida, vivida com otimismo
Interior a mostra sem egoísmo
Dividindo com todos a alegria
A arte de viver a vida com paz
     e harmonia.

Angelica Gouvea.



Reedição de 17/082018