Vendo a chuva
V_ivi até aqui,
E_ vi muitas coisas.
N_este exato momento,
D_ebruçado à janela,
O_bservo a chuva.
A_s nuvens se desfazem...
C_orrentes de ar me cercam,
H_ábeis, elas vão e vem...
U_m balé de ventos.
V_ejo pessoas correndo,
A_ fim de se abrigarem.
L_á vem ela, bem próxima,
A_vançando mais e mais.
V_ejo as árvores a bailar,
A_o som da tempestade.
N_essa dinâmica, por fim,
D_evo fechar as janelas.
O_uço o gotejar no vitrô;
O_perante, cerrei-as todas,
S_em hesitar.
V_i, então, algo acontecer:
I_mpelidas pelos ventos,
D_esciam pressionadas as águas,
R_umando para as janelas.
O_brigado, Senhor, por limpá-las;
S_aiu mesmo toda a sujeira!
D_eus é bom o tempo todo,
A_trai-nos e cuida de nós.
S_omos privilegiados...
J_esus, o nosso Salvador,
A_ nós, o Pai enviou.
N_o Sangue dele fomos lavados,
E_ssencialmente transformados,
L_ibertos do pecado...
A_ssim, podemos declarar:
S_omos limpos... Aleluias!