OUVINDO
Rio, 20/10/2008.
Ouço o vento que passa silvando,
Um lindo pássaro na árvore cantando,
Vejo lindas borboletas em revoada,
Impressiona a algazarra da passarada.
Nas manhãs a relva viva e orvalhada,
Dormentes estão as pedras na cachoeira,
O seu chuá adentra a mata inteira,
A sinfonia não é a última nem a primeira.
Vozeiam no céu em estrondos os trovões,
Os relâmpagos acompanham com clarões,
Ziguezagueiam sem seguir metas ou padrões.
Depois da chuva um lindo sol brilha
E o rio espelhado segue sua trilha.
Deita poesias, aos ouvidos da areia, o mar...
E isto enche os olhos e os ouvidos meus,
Uma canção suave que me faz chorar,
São acontecimentos regidos por Deus.