Entramos em nossas vidas como um tecido branco, puro, limpo, sem nenhuma marca sequer... Aos poucos vamos preenchendo este tecido com inúmeras cores, umas mais vividas outras nem tanto...
Navegamos num oceano de conquistas e derrotas que vão deixando marcas profundas em nosso tecido que já vai se tornando encardido a medida que valorizamos demasiadamente nossas derrotas...
Caimos nas armadilhas que nós mesmos espalhamos em nossos caminhos, passando a exigir algo que não somos, exigir provas que não somos capazes e nem precisamos dá-las a ninguém.
A medida que o tempo passa o tecido vai ficando mais e mais encardido, como se formasse cicatrizes de feridas que insistem em doer sempre que as revisitamos, tornando exaustivo, triste, sem cor...
Recriar, revisitar, refazer, resignificar, é preciso num momento da vida, pegar este tecido e colocá-lo numa maquina de lavar, com muito sabão para que todo limbo seja removido para
Dar espaço ao novo, ao branco, ao límpido. Um turbilhão passa a remexer o tecido fazendo com que a água fique escura, densa, com cheiros estranhos, tirando de si tudo aquilo que não é mais necessário.
Impurezas de todo tipo são depositadas na água que logo é despejada numa viagem sem volta, uma nova água cobre o tecido que já se apresenta com uma nova cor, um branco puro com cheiro agradável...
Dei o nome de tecido a minha pele, dei o nome de maquina a meus próprios reconhecimentos, dei o nome de encardido a minhas feridas doloridas que remexo neste momento de libertação, de reconhecimento do meu próprio eu, límpido, como o tecido...
Ontem já se foi, e com ele toda água suja das memórias que insisto em alimentar como minhas verdades, amanhã o amaciante será colocado em meu tecido e em breve estará definitivamente renovado por que hoje, hoje sim tive coragem de me despir e renovar...
Navegamos num oceano de conquistas e derrotas que vão deixando marcas profundas em nosso tecido que já vai se tornando encardido a medida que valorizamos demasiadamente nossas derrotas...
Caimos nas armadilhas que nós mesmos espalhamos em nossos caminhos, passando a exigir algo que não somos, exigir provas que não somos capazes e nem precisamos dá-las a ninguém.
A medida que o tempo passa o tecido vai ficando mais e mais encardido, como se formasse cicatrizes de feridas que insistem em doer sempre que as revisitamos, tornando exaustivo, triste, sem cor...
Recriar, revisitar, refazer, resignificar, é preciso num momento da vida, pegar este tecido e colocá-lo numa maquina de lavar, com muito sabão para que todo limbo seja removido para
Dar espaço ao novo, ao branco, ao límpido. Um turbilhão passa a remexer o tecido fazendo com que a água fique escura, densa, com cheiros estranhos, tirando de si tudo aquilo que não é mais necessário.
Impurezas de todo tipo são depositadas na água que logo é despejada numa viagem sem volta, uma nova água cobre o tecido que já se apresenta com uma nova cor, um branco puro com cheiro agradável...
Dei o nome de tecido a minha pele, dei o nome de maquina a meus próprios reconhecimentos, dei o nome de encardido a minhas feridas doloridas que remexo neste momento de libertação, de reconhecimento do meu próprio eu, límpido, como o tecido...
Ontem já se foi, e com ele toda água suja das memórias que insisto em alimentar como minhas verdades, amanhã o amaciante será colocado em meu tecido e em breve estará definitivamente renovado por que hoje, hoje sim tive coragem de me despir e renovar...