6671-NOS ERROS...EU ERREI E TU ERRASTE - Acróstico-reflexão - Interação com Cel. Alcino Lagares Costa/ALJGR/PMMG
6671-NOS ERROS...EU ERREI E TU ERRASTE
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Acróstico-reflexão Nº 6.661
-Interação com Cel. Alcino Lagares Costa/ALJGR/PMMG
-Crônica no Jornal O TEMPO, sábado, 5 de maio/2018.
Por Silvia Araújo Motta/BH/Brasil
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N-No artigo publicado, do Filósofo Acadêmico Coronel Lagares,
O-Orgulha-nos, este ocupante à Cad. Efetiva nº 8, da ALJGR/PMMG...
S-Sento-me para ler a pág. 19, "Entre Aspas" de "O TEMPO."
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E-"EU ERREI, TU ERRASTE". Continuei pensando, em tempo:
R-Repetindo a conjugação verbal:-Onde está a raiz do erro?
R-Recordo-me das lições familiares, escolares, constitucionais...
O-Os Dicionários em vários idiomas, não explicam o SER-ESTAR...
S-Se na Língua Portuguesa percebemos as diferenças reais,
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E-Explicado está!-Somos o que somos e se estamos podemos mudar!
U-Um filósofo "Aristóteles (384 a 322 a.C.) definiu o ser humano racional
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E-E, por isso, convivemos com instintos egoístas. Medo de ter e perder,
R-Reflete na busca da aprovação e reconhecimento, pela autoafirmação.
R-Reforça a crença na justiça, beleza e verdade, para se fazer entender;
E-E no pensar surgem ações para que o altruísmo predomine o egoístico.
I-Instintivo esforço tenta "parecer ser diferente" para si e para outros.
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E-É o BEM que nos conforta o pensamento para agir nos papéis sociais;
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T-Traz a expansão do SER e autoafirmação; imagens nas redes sociais;
U-Um modo primordial que leva as pessoas a agirem desse modo.
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E-É a sociedade dos atores, com medo da reprovação, da má fama, do
R-Ridículo, da ironia, que tenta esconder a transparente verdade...
R-Repensar:- Vale a pena, agir, a partir dos nossos reflexos inatos?
A-Acusações e delações de pessoas públicas diante da corrupção?
S-Sem dúvida! Todos os seres humanos são imperfeitos! Erramos!
T-Tem cada indivíduo a consciência de seu próprio erro:-"EU ERREI"
E-E, se outro errou, ambos terão punições, somente pela JUSTIÇA.
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Belo Horizonte, Minas Gerais, sábado, 5 de maio de 2018.
https://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/6328569
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Mensagem do autor:
Caros confrades e confreiras,
O quê leva uma criança que acaba de comer uns doces (às escondidas) negar veementemente tê-lo feito para sua mãe? O que leva um grupo de "pessoas de bem" a perseguir e linchar um famélico que acabara de furtar um sanduíche? O quê leva presidiários a violentar um "colega" por ouvir dizer que se trata de um estuprador? ... etc. Há uma razão comum a todos esses e outros casos? Como mudar isso?
Segue um artigo sobre o tema. Atenciosamente, Lagares
EU ERREI, TU ERRASTE...
Alcino Lagares Côrtes Costa*
Uma criancinha, ainda com a boca e as mãos respingadas de chocolate, nega veemente para a mãe ter sido ela que mexeu nos doces... num presídio condenados violentam um preso, por ouvir dizer que se trata de um estuprador... transeuntes, aos gritos de “pega-ladrão”, perseguem e lincham um famélico que furtou um sanduíche num bar... um jovem adulto assassina uma adolescente que não o aceitou como namorado... um grupo de pessoas comemora com fogos de artifício e gritos de alegria a condução pela polícia de um político algemado... um homem divorciado assassina a ex-esposa porque a viu com um namorado... numa “sala vip” de aeroporto um homem dirige palavras ofensivas a uma pessoa pública acusada de corrupção... outros comemoram tal feito e propagam festivamente as imagens através de redes sociais...
Pode parecer loucura; mas, guardadas as proporções, esses acontecimentos são uma só e a mesma coisa!
Como assim?!
O filósofo Aristóteles (384 a 322 a.C.) definiu o ser humano como “animal racional”.
Por termos corpos, convivemos com instintos egoístas. Um desses instintos é o de “conservação, ou expansão do ser” e este contém reflexos inatos de “apropriação” (desejar ter e temer perder) e de “autoafirmação” (buscar aprovação e reconhecimento e temer a reprovação, a ironia, o ridículo e a má-fama).
A sociedade é um sistema de “papéis sociais” e nós somos os “atores”. É ela que nos faz _ a partir de nossos reflexos inatos _ “agir” e até “pensar” e “sentir” de certo modo.
Podemos entender que é num primordial, instintivo e frágil esforço de “parecer ser diferente” _ mais do que para os outros, para si próprias! _ que as pessoas agem dos modos descritos no início deste texto.
Pessoas cometem erros.
Na língua alemã _ e nos demais idiomas germânicos, bem como em várias línguas não germânicas _, não há um verbo para expressar "ser" e outro para "estar". Em alemão, para significar as duas coisas, o único verbo é “sein” (pronuncia-se “Zain”). No francês o verbo “être” e, no inglês, o verbo “To be” representam as duas ideias.
Mas, para todo mundo que se comunica em português existe uma grande diferença entre ser e estar...
Ótimo! Se apenas “estamos” podemos mudar!
Com este artigo convido os leitores à reflexão para que sentimentos altruísticos predominem sobre os instintos egoísticos. Não precisamos seguir os instintos. Podemos reforçar a crença de que existem em nós, igualmente inatos, conceitos tais como: a “justiça em si”, a “beleza em si”, a “verdade em si” e o “bem em si” para que possamos nos “sentir”, em vez de sadicamente alegres, humanamente tristes pela fragilidade das pessoas que cometeram aqueles mencionados erros e _ por que não? _ pelas punições que elas deverão receber através _ mas somente através _ da justiça.
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* coronel da reserva e presidente do conselho superior da Academia de Letras João Guimarães Rosa da Polícia Militar
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2018/05/sobre-cronica-de-coronellagares-de.html