O CANTO MORREU 

A solidão lhe atormentava 
Ficou ali parado sem voar
As suas forças se esvairam 
Acabou a ânsia de perambular.

Nada mais, para ele fazia sentido 
Desolado sem vontade de viver 
Perdeu a alegria que possuia 
Ficou com ele, apenas a agonia.

Dia e noite, a tristeza continuava 
Os olhos deixaram de vislubrar 
O seu canto morreu de angústia 
A amada se foi, resolveu lhe abandonar.

Carlos Magalhães.

O CANTO MORREU


O silêncio se fez

Com a partida da amada
Ali quieto mais uma vez
Na solidão de um galho
Tudo se tornou um vazio
O destino se fez frio

Mas de algum modo mudo
O final desta poesia
Ressuscitou, a alegria
Refez dessa sofrida agonia
E isto para que na sua jornada
Um novo amor viesse fazer-lhe
  companhia.

Angélica Gouvea


 
ANGELICA GOUVEA e CARLOS MAGALHÃES
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 17/04/2018
Código do texto: T6311169
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