Marielle

Matam todos os que amas,

Arrancam-nos dos teus braços...

Riem de ti e, se reclamas,

Invadem os teus espaços!

E essa força tão covarde

Levada aos teus, que anuncias,

Leva o que em teu peito arde,

E resta-nos a agonia!

Fizeram tão qual se via:

Reiterando a covardia

A qual te impuseste... E nua!

No escuro e tal, sem aviso,

Calaram somente o riso.

O brado... Esse continua!

Para a luta eterna que ganhou

nome e rosto: Marielle!

Luiz Roberto Bodstein
Enviado por Luiz Roberto Bodstein em 15/03/2018
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