Solidão na Paulista 2.
(Acróstico).
Só mesmo e meio a multidão,
Oásis de sentimento num coração, só.
Longe de todos segue na não compartilhação.
Inspira-se em versos de um dó.
Dá o que tem de si na solitária versificação.
Âos jã na é plural é solitude dos versos em si.
Oásico de inspiração, que vive na solidão.
(Continuação).
Na vida entre a vitória e a conquista,
Impera a silenciosamente a solidão.
E na movimentada avenida Paulista,
Anda só o ser em meio a multidão.
Enquanto tantos se mostram na vista.
Segue só a criatura fora da conexão.
E a dor solitária o sorriso despista,
E, em sua alma o ter e o poder faz acordão.
E nesta triste doutrina destrutivista,
Morre um ser vítima da má emoção.
E por mais que a vida insista.
Já não ha vida em seu coração.
(Molivars).