O vento, o ar, a natureza...

O ar que respiro é poesia,
Que o vento declama
Para o mar ela é a maresia
Na cachoeira a água que derrama...

Ao derramar se pulveriza,
Ao cair da altura contente
É soneto que ali desliza
Poetizando-a permanente!

As folhas ao ventar se tocam
Em um bailar bem compassado,
Balançam, balançam, balançam
Vez ou outra mudam de lado.

São aplausos alegremente
Arremessados a natureza,
Que se curva gentilmente
Em função de rara beleza.

Assim é a poesia,
Que se revela a seu jeito
Não importa o que a inspira
É água a lapidar seu leito!

Zé Carlos


O VENTO, O AR, A NATUREZA 

O ar que tu respira é poesia 

Vem cheia de sabedoria 
E a natureza como guia 
Nasce um poema em harmonia 
Tece com as mãos, alinhavando 
Os versos que vem nos emocionando 

Os versos que deslizam em cascatas 

Assim como uma cachoeira 
Rega as margens e floresce 

A vida desabrocha e tudo acontece 

Natureza que n' alma do poeta apetece 
Alegrando o mundo que merece 
Ter a emoção de ler belas poesias 
Um som para o ouvidos, uma melodia 
Regida ´por um maestro das palavras 
E que sabe muito bem cuidar da safra 
Zela com cuidado e com muito carinho 
Assim lapida de ouro o teu caminho. 


Angélica Gouvea


 
ANGELICA GOUVEA e JOSÉ CARLOS MACHADO
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 25/10/2017
Código do texto: T6153014
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