CADÊ VOCÊ?

Melaço de cana,

Morena tropicana...

Es minha bala,

Es meu bombom.

Nina, menina, a mim.

Nino a ti, meu quindim.

Invado o teu doce ser.

Intruso, nem espero amadurecer.

Nego, renego, arrenego, não nego...

Neguinha, cadê você?

Amanheceu, e você não veio...

Aonde foi que se escondeu?

Docinho de leite, meu

Doce de côco... de

Olhar tão doce quanto o meu,

Ou quanto mel.

Maltratou-me, silenciou!

Machucou-me o coração

A angústia invadiu-me? Sim!

Ausência é um sinal...

Restava-me apenas a esperança.

Restava-me, a solidão.

Marcos Aurélio Mendes
Enviado por Marcos Aurélio Mendes em 08/08/2007
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