Sílvia Regina Rodrigues da Rocha
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Serei eternamente seu como pessoa e homem.
Ínclito, cativei o nosso amor que hoje proclamo.
Levaria uma vida inteira pra dizer o quanto amo,
Viver a plenitude da alegria de estar com você.
Ilustrar cada momento seria pintar um quadro que diz:.
Ah vida, estou realizado e grito: estou tão feliz!
Rebusquei meu coração, buscando, distante,
Erigir árduas pesquisas que me levassem a um amor.
Gastei tempo e busquei. Busquei, busquei, busquei...
Imaginava impossível encontrar meu outro inteiro:
Não, nunca serei pleno e feliz! – confesso, pensei.
Afinal, por que a incerteza se não sou errante?
Roguei a Deus que me pusesse um Norte.
Onde andaria a mulher que me invadia os sonhos?
Dentro de mim, esquecida pela meiguice do tempo?
Resolvi não mais buscar e esperei. Esperei, esperei...
Investiguei cada detalhe da busca anterior...
Ganhei esperança e esperei. Esperei, esperei...
Um dia, finalmente, meus olhos sentenciaram:
Encante-se, homem! Eis a mulher da sua vida, vê?
Sim! Eu vi... Paixão repentina que hoje me move.
Dádiva de Deus, divina!
Alicerce da minha sina...
Recuperei a vida e, por meio da doação,
Onde havia esperança e busca ferrenha,
Calou-se o desespero e a desilusão.
Hoje sou um homem que compartilha
A beleza da vida, não sozinho, mas a dois.
Nijair Araújo Pinto
Crato-CE, 20 de julho de 2007.
13h25min