Priscila Pinho

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Proclamaria sua beleza eternamente,

Reivindicando o seu título de deusa.

Ignorar, sem espanto, tamanha beleza,

Seria erro de um pífio e noviço demente.

Carinhosa... Sensual... Sutileza no olhar.

Invade-me a ansiedade do profanar!

Loucuras me perpassam a mente, sempre,

A mesma loucura da alma que não sente.

Por que buscamos distante a felicidade?

Impressão ou somos insensatos e tolos?

Não seria angustiante tanta busca vã,

Havendo aqui, em demasia, o que almejamos?

O que busco está e é tangível: você.

Nijair Araújo Pinto

Crato-CE, 07 de maio de q007.

22h00