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Ansioso, apreensivo... Cheio de receios estou.

Levo comigo, esta noite, apenas o medo algoz?

Imaginar que finalmente, após sofrer demais,

Nenhum anteparo haverá que estaremos a sós,

Exalta em mim uma certeza: você me conquistou.

Cada palavra dita, sem pressa, talvez certeira...

Avaliada se fazia – refém do medo incipiente.

Tantos NÃOS ditos, apressados, inconscientes...

Uns e outros refletidos nas desventuras priscas.

Nada contra o seu também medo (ele é diferente);

Dádivas possuímos, são distintas, mas somente

Através delas saberemos se deveras somos iscas.

Duradoura? Efêmera relação? O que seremos?

A vida se faz temporária... Então o que tememos?

Sejamos a ousadia revertida pelo medo;

Ideais das nossas próprias limitações...

Leviandade inexiste nas singelas paixões;

Vassalos da vida sejamos reis de nós dois!

Assistamos ao espetáculo de olhos cerrados.

Nijair Araújo Pinto

Fortaleza, 21 de novembro de 2006.

14h42min

Obs.:

TODOS os acrósticos postados aqui foram feitos a pedido. Entretanto, sabemos que as pessoas mudam. Assim, considerando que algumas solicitações já foram feitas por e-mail, reitero: embora autorizado anteriormente, todo pedido para exclusão do nome da lista dos acrósticos será imediatamente aceito.