LUCIANA
L inda mulher que eu vi,
De olhar to discreto,
Jeito de menina,
Corpo de mulher,
Sorriso oculto em tua face tranqüila
U ma beleza sem igual,
Única, que não vi nada igual...
Vejo-me preso aos teus encantos,
Dominado pelo desejo,
De falar-lhe em secreto,
E quem sabe talvez lhe roubar um beijo
C oração sufocado,
Ávido em revê-la novamente
Quando nos portões você aparece
Quase enlouqueço de repente
I nda hei de dizer-lhe
O que se passa comigo,
Que na distância que existe,
Não ouso falar-lhe de sentimentos
Porque tenho comigo,
O medo de causar-lhe aborrecimento
A mor a primeira vista,
Será que existe mesmo,
Se existe não sei,
Mas talvez mude meu pensamento,
Que de vê-la sempre,
Meu coração bate em tormento
N ada mais que eu escreva,
Talvez seja capaz de deixar tão claro,
O que se passa em minha
Que meu destino me causa
Olhar para você diariamente...
Que pena que és casada
A gora com estas palavras,
Tento ser quanto mais discreto,
Sem que lhe cause algum dano,
Nem mesmo que eu seja atrevido,
Mal a conheço, não posso ser mais direto,
Então me contento em vê-la todos os dias
Mesmo que seja por um pequeno momento!