Reminiscências tolas...
Guardo bem minhas memórias neste universo
Iluminado com círio pentangular feito sirius
Ladeira abaixo voo-me feito homini-spiritus
Bravejo e descasco o glossário pelo reverso
Eis-me nessa balsa-vitae........ rumo ao finito!
Raro-barro nos meus braços, nunca contágio
Todo dia pútridas maçãs apesar do presságio
Ora, às cinzas desterro o meu ego ao infinito!
Oro pelos tubarões que morreram de sede
Levo no alforje, penas da águia absintada
Inda alma desvairada na miragem enlatada
Vez por outra harpias invadem minha rede
Eu-poético! O fio em filigrana da poesia?
Insigne Orfeu ao navio arrimo de negros.
Rindo à toa atravesso a nado o mar-negro.
Ah, Ave-avelós deixai o velório à maresia!