CONVENTO DA SOLIDÃO 
(Um pouco de niilismo)

Rasquei as cartas
Fotos e afins
Apaguei o sol
Fiz os meus dias
Nublados
Faço chover
Para encobrir minhas lágrimas

Não há neste mundo
Dor maior 
O amor de uma vida
Ser perdido
Pela lança da traição fui ferido
Penetrou no coração
Transpassou
Arrancou toda paixao

A amarga derrota
Para o amor
Só trouxe dor
Entreguei minha alma
Me devolveu
Só frangalhos
Uma árvore sem folhas
Só galhos
Tronco oco

Coloquei segredo
Em meu coração 
Castifiquei minha libido
Me tranquei no convento
Da solidão
Não acendo nem vela
Empalidecer minha pele vou
Ser fantasma vivo
Gritar muitos "por quês"
Vou ser refém do tempo
No meu convento da solidão

José Gouvêa 




CONVENTO DA SOLIDÃO


C riei asas
O uvi o vento
N ele me mergulhei.
V oo para a liberdade
E para outra realidade
N asci para os desafios
T enho personalidade e brios
O que passou sepultei

D ou um novo colorido
A este passado dolorido.

S aber o porquê 
O cupa espaços
L ivre quero correr
I r atrás de um novo amor
D e dentro deste convento da solidão
A bro as portas do meu coração
O fereço inteiro a quem chegar primeiro

Angélica Gouvea



 
ANGELICA GOUVEA e JOSE GOUVEA
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 07/07/2016
Código do texto: T5690461
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