Z eca dormia contente
E scutou o grito urgente
C orrendo veio um garoto
A ssustado estava seu rosto
 

D isse que o jegue convocaram
O animal da preguiça solicitaram
 

B ahia perdeu outro jogo importante
A situação começou a afligir bastante
H ora de tornar a mordomia esquecida
I maginar difíceis passos, a amarga vida
A cabou o hotel luxuoso, a doce rapadura
 

E liminaram a viagem breve, suave aventura
 

O s ônibus, a soneca habitual raramente teriam
 

J usta a medida explorando as estradas enfrentariam
E ra uma vez a esperança, imaginar o acesso sonhado
G entis beijos, camas limpas, o melhor verso inspirado
U m prêmio após os triunfos otimistas alegrando demais
E xcelente desempenho pedia banquetes, encher a pança
 

V ergonha desfrutando a Segundona miserável nunca mais
O s jogadores abusaram, a galera sentia crescer a confiança
L inda ilusão, as derrotas agora sugerem o orgulho abandonar
T amanha presunção costuma sempre a mente vaidosa fascinar
A ndou rápido Zeca, foi ao estábulo, acordou o jegue sem hesitar
R estava o banho relaxante, o lanche discreto, depois logo montar
A ssim segue o querido time superando a dificuldade, o duro trilho
M eu Bahiaço ferido redime, mostrando a felicidade e o puro brilho
 
**
Zeca pensou que viveria imitando o políticos.
Sombra fresca, mulher gostosa, Viagra na mão.
 
Nada disso! O Bahia vai continuar na Segundona.
 
O brocador está bem enferrujado, o prazo do feijão venceu, deixa passar todas o goleiro, a torcida perdeu a paciência, o jegue precisa trabalhar.
O animal curtia grandes mordomias, com direito a capim de qualidade, não enfrentava mais as estradas tão longas e complicadas.

A equipe porreta preferia agir como se estivesse na série A.
Usavam os helicópteros, saltando de paraquedas na hora H.
 
Agora não, a economia vai voltar, a água suja, o colchão velho e a alegre bicicleta. Quando pedalar ficar impossível, ele, o preguiçoso, retomará o posto, triste desgosto.
 
Zeca se anima bastante, o jegue lastima o instante.
 
Peço que vocês cliquem e leiam o texto seguinte:

http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5671697
 
Obrigado!
Um abração!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 19/06/2016
Reeditado em 20/06/2016
Código do texto: T5671704
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