Tinteiro da minha caneta
Tenho a firme convicção
Inabalável, fica ciente
Nunca te perderei de mão
Ter-te-ei sempre presente.
Este romance em segredo
Impõe-os muito rigor,
Rejeitando qualquer medo
O nosso fim, é o amor.
Do teu corpo, tudo tiro
Até no poema me inspiro.
Molho em ti, a minha caneta
Intencionada para a letra
Na arte de bem amar.
Hospitalidade tenho-a certa
Assim eu saiba imaginar.
Pubicamente tão bela
Entesas-me, e, querer é poder.
Não esquecerás minha estrela
A minha arte no "prazer".