Tinteiro da minha caneta

Tenho a firme convicção

Inabalável, fica ciente

Nunca te perderei de mão

Ter-te-ei sempre presente.

Este romance em segredo

Impõe-os muito rigor,

Rejeitando qualquer medo

O nosso fim, é o amor.

Do teu corpo, tudo tiro

Até no poema me inspiro.

Molho em ti, a minha caneta

Intencionada para a letra

Na arte de bem amar.

Hospitalidade tenho-a certa

Assim eu saiba imaginar.

Pubicamente tão bela

Entesas-me, e, querer é poder.

Não esquecerás minha estrela

A minha arte no "prazer".

Zé Albano
Enviado por Zé Albano em 12/07/2007
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