6128-CINISMO É DESVIO MORAL DE ATITUDE - Acróstico-reflexivo -Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil-Comentando Falácias da Vida Humana
6128-CINISMO É DESVIO MORAL DE ATITUDE
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Acróstico-reflexivo nº 6128
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
Comentando Falácias da Vida Humana VII
CINISMO - Atitude Padrão
Autor: Klinger Sobreira de Almeida
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C-Cabe ao cidadão de bem
I-Impedir que esta falácia
N-Nasça no presente e cresça
I-Iludindo a todos com audácia;
S-Sociedade deve garantir padrões
M-Morais do porvir, desde a infância...
O-O Cinismo causa indignação.
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É-É da Família, Escola e Educação
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D-Dever de abrir os horizontes da
E-Ética, com efeitos pedagógicos,
S-Sociais, por meio de atos lícitos;
V-Valorizar a Coragem de líderes,
I-Importante busca da Verdade...
O-O valor da Vontade dos eleitos.
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M-Máscaras enganam os outros.
O-O cínico infringe as Normas, por
R-Razões diversas e até patológicas.
A-Confusão psíquica de alguns
L -Levam a pensar na conduta geral.
D-Diante do quadro espúrio
E-É uma vergonha para a Nação.
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A-A Cultura da Razão Cínica
T-Trata da reação coletiva:
I-Indivíduos invertem a situação
T-Trazem o caminho da corrupção:
U-Um perigo contrário à postura
D-Digna da pessoa íntegra!
E-Esperança é o que nos recomenda
---Santo Agostinho!---
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Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
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http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5613344
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Falácias da Vida Humana (I)
- Introdução ao Tema –
Klinger Sobreira de Almeida*
Falaz, diz o dicionário de Houaiss, é o que engana, frauda, ilude... Falácia, por decorrência, conota a qualidade do que é falaz.
Falácias da vida humana são as mentiras, as felonias, os enganos, as fraudes, as ilusões... Enfim, as inverdades e/ou crueldades que, ao longo da travessia humana, nos guiam por linhas tortas, ou balizam nossa caminhada por veredas trevosas, muitas vezes, ou quase sempre, com aparência e roupagem ou fantasia de verdade.
As falácias empolgam o Ego, submetem-no a incoercível atração, e o ser humano se curva, e, tal qual o personagem lendário de Homero, deixa-se levar pelo “canto da sereia”. Torna-se, então, um escravo, um cego moral, percepção e mente agrilhoados.
No decurso dos séculos, alguns luminares, mestres incontestáveis – Sócrates, Khrisna, Buda, Jesus Cristo - nos anunciaram a verdade, mostraram-nos o caminho. Aliás, este último, dando-nos a mensagem da Boa Nova, foi bem claro: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8:32). Sim! Só a verdade liberta. O inverso é escravidão.
Conhecer a verdade! Quão difícil é ao ser humano, ainda andarilho cósmico de baixo nível consciencial, desvendá-la, embora ela tenha sido dita, divulgada e inspirado grandes religiões! Mas por que essa dificuldade? Porque a verdade, no dizer do vulgo, é crua e nua. Não dispõe de marketing que emoldura e embeleza artificialmente; não acena com ilusões e prazeres. Para alcançá-la, avançando pelas trilhas que lhe chegam – ínvias, escarpadas, pedregosas, estreitas... – alguns atributos, que temperam o caráter rijo, se impõem: esforço, dedicação, fortaleza, persistência, foco e, sobretudo, renúncia e resistência às ofertas inebriadoras que nos assediam.
Recorrendo ao pensamento de Gibran, poderíamos vislumbrar a busca da verdade como uma progressão alada do Ego vulgar ao Eu superior, o que possibilitará descortinar a luz distante – a luz da liberdade - e o seu chamamento. Todavia, no torvelinho mundano, não é fácil levantar o voo. Há barreiras fortes e rijas: As Falácias da Vida Humana. Estas, recheadas de apegos e desejos, são armadilhas que, oferecidas com a suavidade envolvente do “canto da sereia”, atraem o Ego vulgar, seguram-no imobilizam-no e fazem-no resistente rumo ao patamar da verdade, o sítio da libertação.
Nesta série de artigos em sequência – reflexões que compartilho com amigos (as) e pessoas de espírito aberto – focalizarei, na minha visão da vida, as falácias mais evidentes.
*Militar Ref. PMMG, escritor membro da Academia de Letras João Guimarães Rosa
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