O fim de Miagra

Agora, sinto o carinho do fim.
Despedidas são traiçoeiras. ..
Eu não sou muito boa nisso. ..
Saudades infinitas ganharão vida.

A partir de hoje, recebo-te
Oh! Mundo real...!

Poeta e Sonho meu,
Recanto de pensamentos nossos
Inalcançável homem...
Ciente do poder que emanas
Inabalável estrutura, sabes bem que
Poesias e guerra não combinam...
Eternidade e sucesso, é o que desejo a ti!!



 
A morte não necessáriamente significa o fim.
 
Desfiz-me de alguns sonhos.
Impossível negar as evidências,
O hoje, não voltará a ser ontem e o futuro precisa apontar no horizonte.
Impossivel reter  memorias.
Vez ou outra vejo um filme de momentos vivos e vividos.
Embrulhados com carinho, tentarei guarda -los em um lugar seguro e de difícil acesso. Talvez em um cofre...
Sim, mas o que fazer com as marcas deixadas na pele ou seria no coração?
Xii... Depois pensarei nisso...
O trem já chegou na estação
E logo sera amanhã. ..
Ano bom, segundo a previsão.
Não sei se acredito nisso, mas
Carrego comigo um amuleto da sorte
Cravado no braço direito em tinta verde limão.
Nada custa não é mesmo?
Simbora menina... Chega de choro...
A alegria por certo a estará esperando no portão.

Deixo registrado o meu carinho,
Lágrimas e palavras ditas.
Ou seriam palavras infinitas?
Não importa.
Do concreto ao abstrato,
Retratando o simples fato,
Nosso tempo já passou.
Elisabete Gouvêa (Perfume de Flores)
Enviado por Elisabete Gouvêa (Perfume de Flores) em 13/04/2016
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