1298- A COBRA E A LIMA (11 )- FÁBULAS - SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 138

1298- A COBRA E A LIMA (11 )- FÁBULAS - SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 138

Acróstico-alegórico com Preceitos

aprendidos em Belo Vale,

Por Sílvia Araújo Motta.

A-A fábula valoriza o SENSO CRÍTICO.

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C-Com fome redobrada a cobra pôs-se a roer

O-O aço da lima que continuou intacto.

B-Bens espirituais são de posse definitiva.

R-Roendo “lima”, pessoas maldizem e depreciam

A-Aquelas manipuláveis, sem vontade própria,

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E-Enfim, traças não roem obras transcendentais!

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A-A comunidade planetária é lição extraordinária!

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L-Limites nas discordâncias são saudáveis,normais.

I-Induzido ao erro, resta-me a humildade, que

M-Me fará aceitar a crítica, com reconhecimento.

A-A consciência do defeito faz levar ao crescimento.

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Resumo da Fábula e Comentário:

Quando a cobra esfomeada, para prejudicar, tentou roer a lima de aço e não conseguiu, poderia ter prejudicado a si mesma.

Quem alcança os dons da criatividade, da expressão, da lucidez, da compaixão, da liberdade, da naturalidade, da alegria, do desapego e de outros valores universais, é como o homem que ajuntou “tesouros no céu, onde nem a traça, nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.”

Quem adquiriu os bens imortais não os perde, mas as “cobras sociais” que tentam corromper a vida alheia não conseguem escutar as advertências da “consistência da lima”:

“Não vês que não terás dentes para usar, e eu continuarei intacta, pois não conseguirás tirar do meu corpo o menor pedaço?” Os únicos dentes que podem atingir o aço, são os dentes do tempo.

Quanto mais consciência tivermos dos nossos COMPLEXOS, mais poderemos formatar um arranjo emocional dinâmico para nosso desenvolvimento pessoal.

A crítica perniciosa é subproduto de criaturas que nada realizam de importantes; não enfrentam desafios nem se arriscam a transformações ou mudanças.A crítica SÉRIA, CONSTRUTIVA da mente objetiva e racional só admite o que é suscetível de prova. Os críticos maledicentes e mordazes são presos às normas sociais e às inúmeras convenções; submetem-se ao SENSO COMUM e não ao PRÓPRIO SENSO CRÌTICO.Quem é provido de senso crítico tem consciência lúcida e analisa as posições subjetivas, preconceituosas, pessoais e mal fundamentadas, retiradas da crença popular.

“E se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo.”(João, 12:47.)

“Somos muitas vezes, mais maledicentes por VAIDADE do que por MALÍCIA.”(François VI, duque de La Rochefoucauld e príncipe de Marillac-Paris:1613-1680).

Belo Horizonte, 3 de julho de 2007.

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 04/07/2007
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