BENEVENUTO
Rio, 14/06/1999.
Beijos às flores os colibris dão
E intercalam poemas de amor
Não desperdiçam a emoção
E falam ao coração da flor
Vêm também as abelhas zumbindo
E põem ao fundo uma canção
Nota como isto é muito lindo
Um colírio ao olhar atento
Tendo o céu como espectador
Onde todo o ser toma alento.
Reserva na alma lugar para a Flor
O preferido é o canteiro do coração
Viaja no oceano do perfeito amor
E revolve a terra da tua vida
Recorda se há alguma ferida
E vê que só ficaram cicatrizes...
Nas minhas mãos tenho ainda as feridas
E também as outras me foram imerecidas
Trago-as, por ti, com muito gosto,
O meu querer é que vejas meu rosto!