Acróstico (Desconfiados)
Dessentindo da bondade alheia,
Estiva-se no mal pensar,
Segue a vida como aquele que anseia,
Calcar a sinceridade na geia.
O seu fiar é no desconfiar,
Num insaciável conquistar,
Finda o amor que a alma norteia.
Inspira-se no medo companhia feia.
Amarrado subsiste na peia,
Da desconfiança que o enleia.
Obliterando o sentido de amar,
Segue só, só por desconfiar.
(Molivars).