1295-O MOLEIRO, O MENINO E O BURRO -FÁBULA de Jean de La Fontaine.Séc. XVII- SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 135

1295-O MOLEIRO, O MENINO E O BURRO -FÁBULA de Jean de La Fontaine.Séc. XVII- SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 135

Acróstico-alegórico com Preceitos

Por Sílvia Araújo Motta

O-O moleiro, o menino e o burro

-

M-Mostram a gênese do insucesso:

O-O ser humano não deve ter atitudes

L-Ligadas ao querer agradar a todos.

E-Essa postura mental pode levar às

I-Inúmeras adversidades e decepções,

R-Razões que moldam padrões intocáveis.

O-O desgaste energético diminui a auto-estima.

-

M-Mas precisamos da estima, respeito,

E-Educação e calor humano para viver feliz.

N-Na fábula é ilustrado o erro sem preceito:

I-Importância do julgamento interno

N-Nas experiências de um aprendizado.

O-O melhor é agir e assumir os próprios erros.

-

E-“É difícil agradar a gregos e troianos”

-

O-O ato da aprovação produz relação feliz.

-

B-Basta refletir e avaliar as evidências.

U-Um pensador crítico levanta dúvidas,

R-Recorda-se das várias idéias e experiências,

R-Resguarda o positivo e o lógico negativo;

O-O que deseja é compreender a realidade.

-

Resumo da Fábula e comentário:

O moleiro não conseguiu agradar a todos.Tentou carregar o animal, montar-se nele, colocar o menino no lombo do burrico e ainda, sobrecarregá-lo com o filho na garupa.Ao final, para agradar o último caminhante, os dois desceram do burro e seguiram a estrada:o burro ia à frente e os dois atrás. Mesmo assim, alguém os criticou.

“Quem tem cão não precisa ir à caça do gato;quem tem burro, não gasta a sola do sapato.Ir à pé é uma questão natural.Então, para que trazer o animal?”

O moleiro chegou à conclusão de que agiu como burro, não de acordo com sua vontade, pois só escutou os outros.Independente da ação, todos hão de criticar e falar, falar, falar alguma coisa.

“Deve-se parar de escutar, simplesmente, o que as pessoas dizem, para prestar mais atenção no PORQUÊ elas dizem.”

-

“Para nos instalarmos no mundo, fazemos o possível para nele parecermos bem instalados.”(François VI, duque de La Rochefoucauld e príncipe de Marillac-Paris:1613-1680).

Belo Horizonte, 28 de junho de 2007.

---***---

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 28/06/2007
Código do texto: T544049
Classificação de conteúdo: seguro