1294- O CÃO ILUDIDO PELO REFLEXO-FÁBULA de Jean de La Fontaine.Séc. XVII- SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 134

1294- O CÃO ILUDIDO PELO REFLEXO-FÁBULA de Jean de La Fontaine.Séc. XVII- SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 134

Acróstico-alegórico com Preceitos

aprendidos em Belo Vale.

Por Sílvia Araújo Motta

O-O cão arriscou-se por uma ilusão!

-

C-Com uma presa nos dentes,

Ã-Ao vê-la maior, refletida no rio,

O-O ganacioso soltou-a por ambição.

-

I-Iludidos pela imagem ninguém tem defeito:

L-Lições são recebidas no dia-a-dia da vida.

U-Uma auto-ilusão é cegueira cognitiva,

D-Do processo mental de raciocínio,

I-Incompetência, memória ou percepção.

D-Das ilusões restam sofrimentos, quando

O-O caminho da realidade exige ações concretas.

-

P-Pais, que às vezes, só buscam bens terrestres,

E-Esquecem dos bens sólidos e eternos...

L-Logo, se apercebem dos valores espirituais,

O-Os únicos que podem levar à morada celeste.

-

R-Reflexão é essencial para a vida mental.

E-Em quietude íntima chega-se ao equilíbio!

F-Fatos ilusórios levam aos desajustes emocionais.

L-Lua refletida nas águas, cria imagem semelhante.

E-É um efeito ótico que leva à nua e crua verdade:

X-“X” da lição: “Tudo falta a quem tudo quer”

O-O desejo da cobiça não ouve razão, nem bom senso.

-

Resumo da Fábula e comentário:

O cachorro trocou seu bom pedaço de carne, iludido, debruçado no barranco, ao ver refletida na água, a imagem ainda maior, do que ele levava nos dentes. Diante da ilusão, atirou-se no rio, perdeu a presa real e quase se afogou. Vale ver as coisas como são!

Quantos, como o cachorro arriscam-se por uma ilusão!

“Nossa ações são como os motes(provébios):

cada um entende como quer”(François VI, duque de La Rochefoucauld e príncipe de Marillac-Paris:1613-1680).

-

Belo Horizonte, 28 de junho de 2007.

---***---

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 28/06/2007
Código do texto: T543973
Classificação de conteúdo: seguro