1290-OS DOIS ALFORJES -(3)- FÁBULA de Jean de La Fontaine.Séc. XVII-SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 130.

1290-OS DOIS ALFORJES -(3)- FÁBULA de Jean de La Fontaine.Séc. XVII-SÉRIE: “O mais BELO VALE de Minas” Nº 130.

Acróstico-alegórico com Preceitos aprendidos em Belo Vale

Por Sílvia Araújo Motta

O-Os animais não viram suas imperfeições,

S-Somente avaliaram suas qualidades...

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D-Do mesmo modo, julgaram somente

O-Os defeitos alheios. Assim são os homens!

I-Insatisfeitos, cegos aos próprios defeitos,

S-Só usam alforjes das costas e não do peito...

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A-A negação, na recusa de aceitar a realidade

L-Levada ao reflexo, a humanidade mente,

F-Faz projeções próprias, em outras pessoas.

O-O crescimento da coerência do sentir e agir

R-Revelam autococonhecimento consciente.

J-Jung (Carl) sustenta que o “Si-mesmo”

E-É o CENTRO, mais a circunferência do

S-Subconsciente também, sem hipocrisia.

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Resumo da Fábula:

Quando Júpiter convocou os animais para reconhecerem o próprio defeito ou a própria limitação, cada um gabou cada vez mais, sua qualidade e só relatou imperfeições alheias.As mentiras projetadas no interior impedem o crescimento espiritual.

(*)Alforje é um duplo saco, ligado por uma faixa ao meio(por onde se dobra) formando duas bolsas iguais.Usado no ombro ou no lombo dos animais, colocado de forma que um lado fique oposto ao outro.

“Deploramos com facilidade os defeitos alheios, mas raramente nos servimos deles para corrigir os nossos”.

(François VI, duque de La Rochefoucauld e príncipe de Marillac-Paris:1613-1680).

Belo Horizonte,27 de junho de 2007.

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Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 27/06/2007
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