MEUS FILHOS, OS POEMAS...


Deus, quantos filhos já gerei!
Os gero o tempo todo!
Nas nuvens que passam
Na chuva que cai
No sol que queima a pele
No enlaçar das mãos
Na dor de um sonho morto
No barranco à beira da estrada...

 
Gero versos do nada!
Da essência de tudo!
Da tristeza velada, delatada no olhar,
ou no sorriso dúbio, sem fé no amanhã...

Gero palavras as vezes sem sentido...
E que sentido devem ter as palavras
antes de serem interpretadas por alguma 
alma sedenta de beleza?

Gero. Procrio noite e dia!
E ai de mim, se me tornar infértil,
e me negar à trazer à luz a poesia!!

Elisa Flor


MEUS FILHOS, OS POEMAS


M ilagre a cada dia
E m versos 
U ns em meio a agonia
S empre em harmonia

F az de voce guerreira
I mpõe uma atitude verdadeira
L eva tuas crias ao universo
H onra ao mérito é que tu mereces
O nde nada para te é obstáculo
S empre em Deus, teu sustentáculo.

O que cumpres é uma missão
S empre em luta e em oração.

P ois continue a fecundar
O s teus filhos vão se esparramar
E trazer para este mundo um lindo jardim
M emórias de uma mãe sempre zelosa
A cada dia nasce mais uma rosa
S empre, de uma mulher vitoriosa.


Angélica Gouvea



 
ANGELICA GOUVEA e ELISA FLOR
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 30/10/2015
Reeditado em 24/10/2016
Código do texto: T5432607
Classificação de conteúdo: seguro
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