Nua a flor da pele
N a soleira da velha janela de canela,se vê sua silhueta tão bela
U m corpo sutil que se move em suave arrepio dançando sob a luz de vela
A brisa suave da noite estelar,aumenta a alegria da moça a bailar
A mais antiga cantiga se tornou poesia,no corpo sereno que ali se mexia
F lutuar das borboletas em suave plainar,atiçando a imaginação do poeta a olhar.
L inda miragem fácil de cultuar,sob a cortina se deixa enxergar
O lhando direito se vê que está nua,atrevida se mostrando para lua
R isos e aplausos dos ventos a provocar,sua pele ouriçada por seu breve soprar.
D ivina imagem retida na retina,a deusa menina por trás da cortina
A lva pele de cetim vermelho,reflexo de pecado na face do espelho
P elas noites quentes de verão vira luz da escuridão
E m seus próprios devaneios,livre não aceita arreios
L ivre em sua dança sob o luar,parece criança feliz a brincar
E m sua pele macia repousa uma energia que ao som do poema em noites de lua se rodopia ao som a linda melodia.