O CELSON
E ntre os desvios dos sonhos nordestinos
D evo dizer que teu verso aplana os murundus
I ncrustados na cacunda dos caminhos,
M itiga o ardor nos pés do viajor pelas veredas da poesia,
I ncentivando meninos a acordarem no coração dos homens.
L entamente começo então, a digerir tuas palavras
S orrateiras, certeiras e acertadas aqui nesse meu peito ‘veio`
O nde tantas histórias se findaram, outras começaram
N esse tempo em que sem tempo tenho vivido.
C ertamente os deuses literários
E ntre um chá em outro na santa academia
L á nos recônditos plácidos do Olimpo
S ussurram pelas tardes eviternas suas eviternas paixões
O lvidadas mas que são mostradas em cada verso
N as poesias que tu fabricas como quem fabrica um brinquedo!