A DOR DA ALMA
De dor em dor
Esculpimos estátuas de amargura
Para nos sustentar, mas caímos no torpor.
Revirando-nos sob as cobertas, sem ternura.
Estamos num vazio sem esperança alguma.
Solitários na multidão, choramos o infortúnio.
Suprimidos, não percebemos nossa maior fortuna,
A de podermos “podermos virar a mesa” a qualquer momento.
O primeiro passo é saber que a ajuda vem de quem por nós tem bons sentimentos.