6041-SUCESSO NA VIDA QI + QE - Acróstico reflexivo - Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
6041-SUCESSO NA VIDA QI + QE
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Acróstico reflexivo nº 6041
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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Tema: -QI Elevado! Sucesso na Vida...-
Falácias da Vida Humana (XIV)
Autor: Klinger Sobreira de Almeida.
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S-Se há mais de cem anos, quiseram medir
U-Um [Quociente de Inteligência=QI] até 130,
C-Classificavam o sucesso na Psicologia Humana:
E-Experiências de liderança e personalidade!
S-Sem dúvida, nos anos 90 puderam reunir
S-Sinais inerentes à compreensão das emoções:
O-O [Quociente Emocional-QE] pode medir
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N-Na verdade, o nível da competência emocional,
A-A reação para se automotivar, comunicar-se e
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V-Viver situações sociais, na previsão do êxito
I-Indicador no trabalho, na escola e vida privada;
V-Determinar condições de se obter sucesso vital.
A-A [criança deve ser preparada para elevar o
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Q-[ Quociente de Inteligência=QI ] e, assim pode
I-Impulsionar tantos talentos que são inatos,
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M-Mas, o {principal} vetor do desenvolvimento está
A-Além do [medo, ira, paixão, saudade, ansiedade,
I-Inveja, inquietação que só trazem escravidão]...
S-[Saber dosar a inteligência nas trilhas do amor.]
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Q-QI isolado é uma falácia, mas QI mais QE aliados aos
E-Essenciais valores trazem paz, fraternidade, justiça social
...e dignidade humana dão condições de sucesso na vida!
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Belo Horizonte, sexta-feira, 11 de setembro de 2015.
http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5378806
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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/09/falacias-da-vida-humana-xiv-qi-elevado.html
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Falácias da Vida Humana (XIV)
- QI Elevado! Sucesso na Vida... –
Nos albores do Séc. XX, os estudos de Binet, sistematizados por Stern e outros cientistas do comportamento humano, erigiram o Quociente de Inteligência – QI, mensurado em testes objetivos, como a estrela-guia da humanidade, classificando indivíduos e povos. Quem se situasse abaixo da mediana – QI 90 – irremediavelmente estava fadado ao fracasso. Mas acima da média – 110 – e os superiores e superdotados - + 130 – tinham a estrada do sucesso escancarada.
Contudo, a escola da vida – que não se atrela a teorias, e nem erra – demonstrou o contrário. As guerras, numa primeira evidência, foram o campo da experiência. Os superdotados das academias militares, quando guindados a comando, fracassaram. E os outros campos: indústria, comércio, política, ensino etc. – também evidenciaram que a massa de bem sucedidos na vida profissional, sem embargo de alguns de inteligência superior, situava-se na faixa dos medianos. Por outro lado, muitos QIs Superiores e/ou Superdotados foram fracassos retumbantes, inclusive na seara acadêmica.
Desmentida a tese que traçava a estrada do êxito, buscou-se o porquê do elevado QI, não raras vezes, além de fracassar, era um problema de ordem psíquica. A partir de 60, século XX, a tese do monopólio do QI começou a se esboroar. Alguns cientistas do comportamento especularam e pesquisaram na esfera das emoções humanas. Na década de 90, Daniel Goleman, dando a tacada final, cunhou a expressão Inteligência Emocional – IM (que alguns renomearam Quociente Emocional – QE), definindo-a como “capacidade de identificar os nossos próprios sentimentos e os dos outros, de nos motivarmos e de gerir bem as emoções dentro de nós e nos nossos relacionamentos”. QI e QE, lado a lado, e este se sobrepondo na condição de primado vital da conduta humana. Assim, mesmo o QI menos dotado que tivesse um alto QE seria bem sucedido no campo profissional em que ajustasse suas aptidões. A reverso, o QI elevado, cujo QE fosse baixo, tornar-se-ia um indivíduo conflituoso com a vida e poucas possibilidades de sucesso.
Deus nos dotou de inteligência (talento), que podemos desenvolver (Parábola dos Talentos – Mt 25:14-30), para criar, inventar, inovar, descobrir... Concomitantemente, na sua obra perfeita, deu-nos as emoções. Estas – servas do homem - são os ingredientes vitais que lhe permitem intuir para a sobrevivência, despertar para a beleza e dosar a inteligência nas correntezas do amor. Contudo, se o homem não souber contê-las e harmonizá-las, elas podem assumir a condução e submetê-lo. Aí, ao invés de Senhor das Emoções, o homem se torna servo: Escravo do medo, ira, paixão, saudade, inveja, ansiedade, inquietação... Então, o fracasso!
A criança, na sua preparação para a vida adulta, deve ser guiada visando ao desenvolvimento de dois vetores: (1) o principal: harmonia de seu campo emocional – ou Inteligência Emocional; (2) a elevação de seu Quociente de Inteligência – QI, ou seja, impulso aos talentos que lhes são inatos. Dentro desse caminho, a inserção dos valores relativos à vida, à fraternidade, à paz, à dignidade da pessoa, à justiça social... Assim, teremos o jovem em condições de obter sucesso na vida. O adulto líder.
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Klinger Sobreira de Almeida, Militar Ref./PMMG, membro fundador-efetivo da ALJGR
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