6028-FUGA NÃO TRAZ SOLUÇÃO PARA AS PERDAS E PROBLEMAS. Acróstico-reflexivo - Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

6028-FUGA NÃO TRAZ SOLUÇÃO PARA AS PERDAS E PROBLEMAS.

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Acróstico-reflexivo nº 6028

Falácias da Vida Humana (XI)

- Problemas/Perdas! Fuga Como Solução... -

Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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F-[Fuga é uma Falácia] que não convence;

U-Um ser humano, desde a sua infância

G-Gera o processo que só a Educação vence

A-A construção nas áreas [psíquica e emocional]

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N-Na [tessitura ] para uma vida real de

A-[Amor, Sabedoria, Fortaleza] em consciente

O-Ousadia para enfrentar perdas e ganhos,

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T-Triunfos, perdas pessoais, com coragem e

R-Reconhecimento que são [transições fugazes].

A-A fuga que os desequilibrados escolhem,

Z-Zum-Zum provocam, porque [obscurecem

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S-Seus horizontes] irreais e às vezes, tão cruel;

O-Os que tentam esquecer tudo, usando drogas ou

L-Líquidos com álcool, a causa e o efeito vão crescer;

U-Um ser humano frágil de caráter, desvaloriza a vida;

Ç-Crises econômicas mundiais criam os [desertores]

Ã-A opção de cumprir [veredas escabrosas]: o suicídio é

O-O caminho do resgate pela prática da covardia.

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Belo Horizonte, MG, sábado, 22 de agosto de 2015.

http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5355921

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Falácias da Vida Humana (XI)

- Problemas/Perdas! Fuga Como Solução... -

Klinger Sobreira de Almeida*

A vida humana é um cenário de ganhos e perdas. Ora o triunfo, ora a derrota. Ora a glória, ora a humilhação. Ora o cume da montanha, ora o charco das planícies. Ora a luz das honrarias, ora o vergalho impiedoso. Ora a paixão esfuziante, ora o ódio fervilhando... E assim a vida vai em sua travessia de altos e baixos. A roda gira incessante até o momento - este inexorável - do desenlace, quando a alma deixa o corpo fenecido. O poema “SE”, Rudyard Kipling, na sequência de situações que testam a capacidade humana, traz um sinal: “Se és capaz de enfrentar o triunfo e o desastre sem fazer distinção entre estes dois impostores...”. Triunfos e Desastres! Vitórias e Derrotas! Ganhos e Perdas!... Tudo, transições fugazes.

Tu caminhas; tua vida nos eixos, bem balizada – êxito nos estudos, sucesso econômico, casamento dos sonhos, família exponencial. Nenhum entrave, nenhum tropeço, nenhum dissabor – e tu te consideras feliz. De repente! A roda gira ao contrário. Os negócios destrambelham; os credores avançam como aves de rapina; a família se desagrega... Perdes o equilíbrio que te caracterizava na fase da boa fortuna. A má fortuna te fora um inesperado. Desespera-te... Isto pode acontecer contigo, como acontece, em variados e diferentes matizes, com qualquer viajor terrestre. Ninguém, vivenciando ganhos que, às vezes e ilusoriamente, parecem eternos, escapa das perdas inevitáveis: um débâcle financeiro, uma falência, o desemprego longo, uma traição, uma infidelidade, uma frustração amorosa, a droga infiltrando na família, uma morte de ente querido, um desastre, uma revolução etc.

Na década de 40, uma música do cantor da moda – Vicente Celestino – tornou-se o símbolo dos desesperados no fracasso de um amor: “Tornei-me um ébrio, e na bebida busco esquecer aquela ingrata que eu amava e me abandonou...”. Sim. O álcool ou as drogas têm sido uma trilha de fuga. Muitos, quando as frustrações ou derrotas – pessoais, familiares ou profissionais - emergem, recorrem à bebida ou algo pior. Intoxicando-se, obscurecem o horizonte, alheiam-se ou mascaram a realidade, às vezes cruel. Ilusão! Mera ilusão!

Outra trilha, quando os problemas de toda ordem se acumulam e pressionam, é sumir, abandonar o cônjuge, deixando-lhe os filhos e o peso da carga.

Por derradeiro, o sufoco moral pode ser de tal monta ou a solução do problema tão complexo, que ocorre um desmoronamento interior e, então, se recorre à via extrema: o suicídio (nas crises econômicas mundiais, alguns milionários foram por essa via). Elimina-se a vida, acreditando-se que o problema ficará para trás. Ledo engano! Aquele que desembarca antes do término de sua viagem terrena é desertor, incapaz de se desincumbir do compromisso da vida. Retornará à pátria espiritual por veredas escabrosas. Seu sofrimento será terrível (vejam algumas obras espiritualistas: Nosso Lar, Memórias de um Suicida...). E, ademais, um débito ser-lhe-á registrado. E ele, somente ele, poderá resgatá-lo.

O Ser Humano, no seu processo de educação e formação, a partir da tenra infância, deve ser construído, mormente nos campos emocional e psíquico, para uma vida real. Dar-lhe tessitura de caráter com temperos de amor, sabedoria e fortaleza. Assim, na boa fortuna, não se inebriará; na má fortuna, manter-se-á de pé, buscando a fresta, a luz no fim do túnel.

A fuga – uma das falácias da vida humana – qualquer que seja ela, é instrumento do frágil de caráter, uma prática covarde.

*Militar Ref./PMMG, membro efetivo-fundador da ALJGR

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 23/08/2015
Reeditado em 23/08/2015
Código do texto: T5355921
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