Hino de amor, um recital-poesia,
Ébrio calor me endoideceu somente,
Rima sem fim, num versejar tão doce
Cala-me a voz com seus beijos quentes,
Impera a ânsia de ter-lhe presente
Outra manhã e o anoitecer a sós,
Viver o encanto da noite calorosa
Íntegra e pura, repleta só de nós.
Louco mistério, um elo sem fronteiras
Invade o peito, a alma de nós dois,
Outro enigma mais doido do que este
Tenho certeza que não virá depois,
Tento esquecer-lhe às vezes, por tolice,
Igual vertigem encontro-me outra vez,
Jorra você por entre minhas veias,
Uno a você...você e nada mais .
Neste momento que eu uso minha pena,
Inspiro e sôo nas cordas dos meus versos,
Ouço e só grito, amor é o meu poema
Rimo você nas linhas do universo...