6010-ESTOPIM CURTO É ATRIBUTO NEGATIVO

6010-ESTOPIM CURTO É ATRIBUTO NEGATIVO

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Acróstico-reflexivo nº 6010

Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil

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E-Esta VIII FALÁCIA do autor Klinger

S-Sinaliza urgente erradicação do

T-Tema, como atributo positivo:

O-O indivíduo que no impulso enfatiza

P-Pontos de vista por imposição ou

I-Imprevisível ação guiada pela reação,

M-Marca o possível resultado fatal;

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C-Controle do TEMPERAMENTO é

U-Uma simples questão de Educação:

R-Razão de sobra para acertar um bom

T-Tratamento com especialistas:

O-O atributo negativo de caráter

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E-Expõe na vida, a falta de humildade!

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A-Ajuda clínica-psicológica merece

T-Ter apoio de amigos e familiares;

R-Recuperação deste Ser Humano,

I-Indicada é bem lenta e carece de

B-Boa disposição para ver se o caso é

U-Uma anomalia patológica...ou não,

T-Talvez identificada por mais próximos

O-Ou médicos que darão a medicação.

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N-Nota-se que na persistência há limite!

E-"Estopim Curto" tem de aprender

G-Gerenciar a força do DIÁLOGO,

A-Ao esclarecer qualquer questão:

T-Todo CONVÍVIO SOCIAL deve

I-Incentivar a paz, equilíbrio e harmonia!

V-Viver sem conflito é portanto

O-O passo para encontrar a felicidade!

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Belo Horizonte, 31 de julho de 2015.

http://www.recantodasletras.com.br/acrosticos/5337463

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FALÁCIAS DA VIDA HUMANA (VIII)

- “Estopim Curto”! Atributo Positivo... –

Klinger Sobreira de Almeida

“Estopim Curto”, na definição popular, é o indivíduo incontrolável emocionalmente, que, por questões de somenos, altera a voz, não aceita ser contraditado, quer sempre impor seu ponto de vista e, num ímpeto, pode partir para vias de fato, como sói ocorrer, principalmente, nos incidentes de trânsito, ou nas desavenças entre vizinhos. É, normalmente, de temperamento irritadiço, colérico e imprevisível, mas, fora do domínio da ira, pode até ser uma pessoa pacata e bem vista.

Nos idos de 90, fazia uma de minhas costumeiras palestras aos motoristas da Bahia. O tema: relacionamento entre companheiros, clientes, autoridades etc. Enfatizava-lhes sobre educação e respeito, compreensão mútua, dose de tolerância ótima, controle emocional, busca da empatia e outros fatores que adicionam para o nível harmônico da convivência. Na sequência participativa, um motorista, que denominarei de “X”, excelente profissional do volante, mas tido como “Estopim Curto”, interveio - Coronel, eu não tolero desaforo de ninguém; nem de gerente; nem de instrutor; nem de cliente; e nem de autoridade. Trato todos com educação, mas não aceito abuso. Ouvimos, com atenção, o desabafo - pleno de proezas e bravuras, o que é peculiar à natureza dessas pessoas.

“X”, na sua insensatez, entendia que a característica “Estopim Curto” lhe era uma virtude e uma glória. Tentei aclarar-lhe a mente, mostrando-lhe o equívoco. Falei-lhe que minha longa experiência de vida, inclusive como policial, permitira-me uma constatação: O fim inglório dos “Estopins Curtos”; normalmente, acabavam na cadeia ou, mais cedo, no cemitério. Mas as argumentações não lhe bastaram. Não se emendou. A iteratividade de atritos levou-o ao desligamento da empresa, e ele, com as verbas rescisórias, deu entrada num caminhão e foi tocar sua vida. Dois anos depois, num entrevero com cliente, partira para o confronto e fora assassinado, deixando viúva e quatro filhos em sérias dificuldades financeiras. Infelizmente, mais uma constatação!

O “Estopim Curto”, escravo da ira, é um indivíduo, às vezes de elevado QI, mas Inteligência Emocional baixa. Agrilhoado por esta perversa emoção, armazena ódio e cólera. Qualquer situação aparentemente adversa, fá-lo extrapolar-se, assumindo agressividade e atitudes inconvenientes. Recusado, via de regra, nos ambientes de trabalho, tem dificuldades de se manter em empregos ou tocar empreendimentos próprios. Sua presença, espargindo energia negativa, incomoda, provoca desarmonia, instabilidade e temor.

O próprio “Estopim Curto”, certamente com ajuda psicológica, apoiado por familiares e amigos, precisa, ao invés de gloriar-se, aceitar seu caso como atributo negativo de caráter ou, talvez, anomalia patológica. É questão de humildade, olhar interior e despertar consciencial. Se se descobrir, então rumar no sentido de uma terapêutica reversiva de atitude. O caminho do controle emocional não é fácil, mas, com vontade e perseverança, possível. Se obtiver êxito, além de deixar a zona de risco, integrar-se-á ao convívio social de paz, harmonia e equilíbrio.

A extinção dessa falácia, que assola uma imensidão, concorrerá para a minimização, ou quem sabe, a erradicação dos conflitos que, não raro, geram mortes.

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http://academiadeletrasdobrasildeminasgerais.blogspot.com.br/2015/08/falacias-da-vida-humana-viii-estopim.html

Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 06/08/2015
Reeditado em 08/08/2015
Código do texto: T5337463
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