Ficção

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Busco no teu olhar o devotamento.

Leio nos teus lábios doces palavras...

Eis que da busca, espontaneamente,

Nada vejo além de ti, doce escultura.

Deusa, rainha, princesa, majestade...

Ah! Mereces todas as honrarias!

Meus olhos estão paralisados.

Atrás da tela, parecem imortais.

Clamam pela justiça da injustiça,

Habitando a beleza do meu sonho.

Anseio renitente dessa busca insana,

Dói a distância que separa

O desejo e o sonho e a realidade.

Cachos foram delineados,

Amassiando teu lindo semblante.

Resistir ao sabor do vento que cintila,

Varreu de mim toda resistência.

A luz do Sol perdeu toda força...

Louco Astro, tola pretensão:

Há nos raios do teu corpo

O encanto que transcende minha aflição.

Nijair Araújo Pinto
Enviado por Nijair Araújo Pinto em 28/04/2015
Código do texto: T5223604
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