O CIGARRO
Não vejo nenhuma graça,
Você inspirar fumaça,
Para em seguida expirar.
Olhe, pare logo com isso,
Pois este pequeno roliço,
Aos poucos lhe vai matar.
Pois isto é uma porcaria,
Será que você já sabia?
Talvez sim, ou talvez não:
Que ele contém inseticida
Para acabar com a sua vida;
Começando pelo pulmão.
Ouça bem o que eu digo:
E é só por ser seu amigo,
Que me disponho a lhe
Deixe disto enquanto pode,
Antes que alguém lhe acomode,
Em uma cama hospitalar.
Então, deixe desta besteira,
E põe juízo em sua moleira;
Para mais tarde não sofrer.
Sabe, quando a idade chegar,
Você vai sentir falta de ar,
E há de se arrepender.
Amigo: pare com este vício agora,
É, o cigarro, jogue-o fora;
Seja enérgico, seja forte
E tenha muita força de vontade,
Agora que já sabe da verdade
Antes que lhe venha à morte.
Roberto Jun
O CIGARRO
Ouça este sábio conselho
Cuidado ao olhar no espelho
Imagem de um homem acabado
Guiando os passos para a morte
Assim mude de vez a sua sorte
Resolva esta situação
Risque de vez, esta porcaria
O coração agradece de alegria.
Angélica Gouvea