O CIGARRO



Não vejo nenhuma graça, 
Você inspirar fumaça, 
Para em seguida expirar.

Olhe, pare logo com isso, 
Pois este pequeno roliço, 
Aos poucos lhe vai matar.

Pois isto é uma porcaria, 
Será que você já sabia? 
Talvez sim, ou talvez não:

Que ele contém inseticida 
Para acabar com a sua vida; 
Começando pelo pulmão.

Ouça bem o que eu digo: 
E é só por ser seu amigo, 
Que me disponho a lhe 

Deixe disto enquanto pode, 
Antes que alguém lhe acomode, 
Em uma cama hospitalar.

Então, deixe desta besteira, 
E põe juízo em sua moleira; 
Para mais tarde não sofrer.

Sabe, quando a idade chegar, 
Você vai sentir falta de ar, 
E há de se arrepender.

Amigo: pare com este vício agora, 
É, o cigarro, jogue-o fora; 
Seja enérgico, seja forte

E tenha muita força de vontade, 
Agora que já sabe da verdade 
Antes que lhe venha à morte.

Roberto Jun


O CIGARRO


Ouça este sábio conselho

Cuidado ao olhar no espelho
Imagem de um homem acabado
Guiando os passos para a morte
Assim mude de vez a sua sorte
Resolva esta situação
Risque de vez, esta porcaria
O coração agradece de alegria.


Angélica Gouvea

 
ANGELICA GOUVEA e ROBERTO JUN
Enviado por ANGELICA GOUVEA em 04/04/2015
Código do texto: T5194550
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