5822-ALEIJADINHO CINQUENTENÁRIO DE DORES - Acróstico Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
5822-ALEIJADINHO CINQUENTENÁRIO DE DORES
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Acróstico-autobiográfico do Mestre, nº 5822
Por Silvia Araújo Motta/BH/MG/Brasil
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A-Até 1977, mais ou menos, aos cinquenta anos,
L-Levei uma vida normal, entre homens na terra.
E-Estava sempre buscando o aperfeiçoamento
I-Instigado pela criatividade no pensamento.
J-Jamais, fui preguiçoso. Meu pai deu-me exemplo.
A-Alimentava-me muito bem durante a infância,
D-Depois, na juventude, tive sempre boa saúde!
I-Importava-me em aproveitar a vida noturna...
N-Nos vinhos, gostava muito de experimentar ...
H-Havia trabalho pesado, mas eu era forte;
O-O transporte de toras de madeira, fazia
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C-Constantemente, em nada a me incomodar!
I-Insisto em dizer que, sobremaneira até
N-Nas danças, divertia-me com raparigas!
Q-Quando apareceu o sofrimento em 1977,
U-Uma armadura fizeram de couro para mim:
E-Eu firmava meus dois joelhos no chão ...
N-Não tinha mais dedos dos pés, caíram!
T-Tornei-me um homem de mãos tortas,
E-Então, comecei a pedir meu escravo
N-Na marra, que me amputasse as mãos!
Á-Assim, com o polegar e o indicador
R-Reservei para amarrar meus instrumentos
I-Importantes para trabalhar. Meus dentes caíram!
O-O rosto ficou torto:um monstro, e não desanimei!
---Continuei minha obra em pedra sabão!---
-Congonhas, 21 de março de 2015
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