ACRÓSTICO COM MEU NOME - Republicação
TEXTO DE JUNHO DE 2011
ZULEIKA DOS REIS
Zarpar do único preciso tempo sem saída
Unicamente âncoras lívidas
Líquidos sussurros
Eretos pesadelos
Insulado oceano
Kyrie eleison! No nada o deus se queda
Antepassada espera entre os escombros
Do cais o olhar buscando o vento imóvel
Os dias-pássaro migrantes paralíticos
Sem voz o tempo inexistente
Roçando a alma inverossímeis pedras
Esboços em que se debatem os eus supostos
Infinita tarde a calar o casco dos segredos
Sempre a do nada sapiência inútil...